(Séc. II)

Florus e Laurus eram irmãos tanto de sangue quanto em espírito. Viveram no segundo século, em Bizâncio [que ainda não havia sido reconstruída como Constantinopla], e depois se estabeleceram na Ilíria, no Bálcãs. Exerciam o ofício de pedreiro, no qual haviam tido por mestre os cristãos Proclus e Maximus, de quem também aprenderam a levar uma vida agradável a Deus. O prefeito da Ilíria, Likaion, enviou os irmãos para um distrito próximo a fim de trabalharem na construção de um templo pagão. Os irmãos labutaram na estrutura do prédio e distribuíram aos pobres todo o dinheiro que ganharam, e enquanto isso mantiveram um estrito jejum e oravam sem cessar. Certa vez, o filho de um sacerdote pagão local se aproximou descuidadamente da estrutura e foi ferido no olho por uma lasca de pedra. Os santos garantiram ao transtornado pai que seu filho seria curado. Eles reanimaram o jovem e lhe falaram da fé em Cristo. Depois que o jovem confessou Cristo como verdadeiro Deus, os irmãos oraram, e o olho foi curado. Em vista de tal milagre, até mesmo o pai do jovem se converteu. Quando a construção do templo foi concluída, os irmãos reuniram os cristãos, adentraram o prédio e destruíram os ídolos. Colocaram na parte oriental do Templo uma Santa Cruz e passaram a noite toda em oração, iluminados por uma luz celestial. Ao tomar conhecimento deste fato, o governante local decidiu queimar o templo, o sacerdote pagão convertido, cujo nome era Mamertin, e 300 outros cristãos. São Florus e São Laurus foram enviados de volta para o prefeito Likaion, que os atirou a um ermo e os enterrou vivos. Muitos anos depois, as relíquias dos santos mártires foram encontradas incorruptas e transferidas para Constantinopla. 

Tropário

Kondakion

(Séc. XII)

Alípio, um dos primeiros e melhores iconógrafos russos, foi discípulo de São Nikon [comemorado em 23 de março), e desde a juventude praticava sua ascese no mosteiro das cavernas de Kiev. Ele estudou a iconografia dos mestres gregos e a partir de 1083 passou a embelezar a Igreja da Dormição da Toda Santa Theotokos, no mosteiro das Cavernas. Se ele viesse a saber que em alguma igreja os ícones haviam envelhecido, levava-os com ele e restaurava-os. Se alguém lhe recompensasse pela pintura de ícones, ele doava um terço para a caridade, reservava um terço para a compra de suprimentos para a iconografia e usava um terço para suas próprias necessidades. Alípio nunca foi famoso e pintava apenas para servir a Deus. Foi ordenado hieromonge e ainda em vida foi conhecido pelo dom da taumaturgia. Algumas de suas curas foram realizadas com os materiais que usava nas pinturas dos ícones. Muitos dos ícones que pintou tornaram-se miraculosos e algumas vezes era ajudado por anjos na realização de seu trabalho como iconógrafo. Certa vez, quando Santo Alípio se encontrava muito doente, um anjo pintou para ele um ícone da Dormição de Theotokos. O santo iconógrafo repousou no Senhor em 17 de agosto de 1114; seu corpo foi encontrado com sua mão direita fazendo o sinal da cruz.

O Príncipe Constantine Brancoveanu, filho do Príncipe Mateus Basarab, nasceu em 1654 na Romênia. Depois do falecimento de seus pais, foi educado por seu tio, Constantine Cantacuzino. Quando um outro tio, Serban Cantacuzino, faleceu em outubro de 1688, Constantine foi escolhido para sucedê-lo como Principe da Valáquia. O santo se tornou um governante sábio e justo, guiado pelos princípios cristãos, e trabalhou para o bem de seu povo. Ele também construiu e restaurou muitas igrejas e mosteiros, e sua filantropia se estendeu até a Transilvânia e a Moldávia, que possuíam outros governantes. Em 1714, após vinte e cinco anos de reinado, São Constantino e seus filhos foram presos por soldados enviados de Bucareste pelo Sultão Ahmed III [1703-1730]. Os prisioneiros foram levados para Constantinopla e torturados por quatro meses. Ao santo e sua família foi prometida a liberdade em troca da apostasia e do pagamento de uma grande quantia de dinheiro. Mas percebendo que nem as torturas nem as ameaças poderiam induzir os prisioneiros à negação de Cristo, os turcos deram-lhes sentença de morte. Antes de sua execução, São Constantino foi obrigado a ver seus filhos sendo decapitados. A santa família foi martirizada no dia da Festa da Dormição de Theotokos. Seus corpos permaneceram insepultos por três dias, e depois foram jogados no mar. Suas relíquias foram recuperadas por cristãos e guardadas no Mosteiro de Theotokos, na Ilha de Chalki. 

No ícone: São Constantine Brancoveanu e seus filhos Constantino o Jovem, Estêvão, Radu e Mateus; e o Conselheiro Santo Ianache Vacarescu.

A Mãe de Deus como ''Olho'' e como ''Terra''

Por Sua Eminência Metropolita Hierotheos de Nafpaktos e Agiou Vlasiou

Toda festa da Mãe de Deus é motivo de alegria para toda a Igreja, precisamente porque a Panagia [Toda Santa] glorificou a raça humana ao se tornar a pessoa que doou sua carne para a Encarnação da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Verbo de Deus. Os Pais da Igreja, os santos hinógrafos e os iconógrafos representaram o valor de nossa Panagia, que é a alegria dos Anjos, a glória dos Santos, e a proteção de todos aqueles que sofrem e carregam o peso dos diversos problemas ligados à vida humana.

Dentre os muitos festivais da Mãe de Deus, uma lugar importante é ocupado pela Dormição de Theotokos, que adquire grande importância e valor tanto em razão de seu conteúdo, já que a Panagia derrotou a corrupção e a morte pelo poder de Cristo, tanto por causa do período em que é celebrada, motivo por qual é chamada de ''Páscoa do Verão''. 

Participando nesta grande celebração da Mãe de Deus, eu gostaria de apresentar duas imagens usadas por São Nicolau Cabasilas para revelar a pessoa toda venerável, toda pura e toda santa de nossa Panagia. 

A primeira imagem a apresentar a verdadeira pessoa e função de nossa Panagia é a do olho. De fato, a natureza humana inteira adquiriu um olho com a Panagia. ''Agora, a natureza do homem realmente recebeu um olho''. Antes do nascimento da Panagia e de sua aceitação obediente de se tornar a Mãe de Cristo, a natureza humana estava cega, não podia ver Deus. Claro que existiram Profetas no Velho Testamento que viram Deus, mas era temporário, já que não podiam sobrepujar a morte. Assim, de modo geral a natureza humana inteira, depois do pecado de Adão, era semelhante a um cego, desviando-se para a direita e para a esquerda, adorando falsos deuses. E isso era natural, já que o homem havia abandonado o Deus verdadeiro e se tornado espiritualmente cego. A adoração de ídolos era consequência da perda de adoração e conhecimento do Verdadeiro Deus. Por isso, aquilo que os Profetas e Justos do Antigo Testamento desejavam ver foi visto pela natureza humana na pessoa da Panagia. 

A Panagia é o olho espiritual do universo. Assim como somente pelo olho a luz é recebida e dessa forma concedida aos demais membros do corpo, assim também somente à Panagia foi concedida a verdadeira luz, e através dela, que é o olho do universo, todos os membros, que são a humanidade, recebem a luz. 

A outra imagem associada com a função da Panagia é a criação do homem. Sabemos que Deus criou o homem modelando o barro da terra e depois soprando em suas narinas uma alma. A terra contribuiu, pois dela Deus retirou a matéria para formar e construir o corpo, mas não fez isso por si mesma, porque a terra não possuía a liberdade para pedir e tomar uma decisão. 

Esta imagem é adequada à recriação do homem que ocorreu com Cristo através da Panagia, mas com uma diferença. A Panagia é a nova terra da qual o novo homem foi criado, mas enquanto a terra não participou da primeira criação do homem com sua vontade, já que não possuía liberdade, na segunda criação a Panagia atraiu com sua vida e virtude o próprio Artesão e Criador e movimentou Sua mão para a regeneração da raça humana. Dessa forma, a Panagia suplica por nós diante de Deus antes mesmo da vinda do Suplicante, que é o Espírito Santo. 

Estas duas imagens mostram a grandeza da Panagia, como também o grande e significante trabalho que ela realizou pela natureza humana. Daí porque nós, em toda festa da Mãe de Deus, demonstramos nosso amor. Através dela vemos o amor de Deus e enfrentamos os problemas que nos afligem. Através dela eliminamos nossa cegueira espiritual e adquirimos o conhecimento de Deus. Através de Theotokos Deus reconstruiu a raça humana, e nós da Igreja saboreamos esta regeneração. Nossa vida toma um outro sentido e contexto. Daí porque nosso amor pela Panagia é recíproco ao que ela fez e ainda faz por nós. 

Toda pessoa tem sua história e seus problemas. Em todos estes problemas devemos procurar a Panagia, que está viva e ouve nossas orações. Isso não é uma ilusão ou utopia, mas uma realidade. Nosso povo tem uma extensa experiência neste assunto. Vemos, ouvimos e sentimos a Panagia nos momentos difíceis de nossas vidas. Esta tradição deve ser cultivada em nós. Pois nós, como povo, possuímos algo mais profundo e mais significativo; temos uma relação viva com Deus, com a Panagia e os com os Santos. E é fato que o mundo inteiro necessita desta perspectiva hoje em dia, que este é o único modo possível de percorremos as estradas desta vida, e de enfrentar os impasses da atual e tumultuada sociedade. Nesta ocasião de festa, oremos para que possamos encontrar a proteção da Mãe de Deus, da Panagia, para que unidos a ela possamos ter olhos espirituais que vejam a grandiosidade de Deus, a tragédia do homem, e o modo pelo qual podemos efetuar nossa restauração e recriação. 

Fonte: Ekklesiastiki Paremvasi, "ΘΕΟΜΗΤΟΡΙΚΟ ΠΑΝΗΓΥΡΙ", Agosto 1999. Traduzido por John Sanidopoulos.

Niphon, Patriarca de Constantinopla, viveu no fim do século XIV e na primeira metade do século XV, era nativo da Grécia e aceitou a tonsura monástica em Epidauros. Após a morte de seu pai espiritual, o ancião Antônio, ele partiu para o Monte Athos, onde se ocupou da cópia de livros. Mais tarde, São Niphon foi escolhido Metropolita da Tessalônica, e, depois ainda, ocupou o trono Patriarcal de Constantinopla. Banido por causa de uma falsa acusação, retornou à Montanha Sagrada, primeiro no mosteiro de Vatopedi e depois no de São João Precursor, escondendo quem era e adotando a menor das posições na comunidade. No entanto, a Providência Divina revelou aos monges quem ele era e, enquanto ele voltava ao mosteiro da floresta em que estava colhendo lenha, toda a comunidade correu para junto dele saudando-o como Patriarca. O santo morreu no dia 11 de agosto de 1460, aos noventa anos.

Euthymio era Higúmeno do Mosteiro de São João Precursor, no deserto de Davit-Gareji, Geórgia,na segunda metade do século XVIII. Nas crônicas da comunidade monástica ele é celebrado como ''homem de muitos trabalhos''. Euthymio foi filósofo, teólogo e orador excepcionais. Dedicou sua vida ao crescimento do mosteiro e reconstruiu a aldeia próxima de Khashmi, que havia sido saqueada por ladrões daguestaneses. Em Khashmi ele construiu um moinho e plantou uma vinha com variados tipos de uva. Ele adornou e expandiu o complexo monástico e um grande número de obras teológicas foram traduzidas, muitos livros raros copiados, sob sua influência e liderança. Santo Euthymio iniciou também na filosofia e teologia vários de seus discípulos. Após receber uma encomenda do Bispo Saba de Ninotsminda, Santo Euthymio compôs um Akathiste para Santa Nina 'Igual aos Apóstolos', Iluminadora da Geórgia. Em 1797, a peste negra chegou a Tbilisi e muitos de seus habitantes fugiram. Como verdadeiros anjos da guarda, os monges e eremitas abandonaram suas celas isoladas e ajudaram os doentes e sofredores. Como em muitas outras ocaisões, Santo Euthymio foi o líder e a inspiração por trás destas obras de misericórdia. O piedoso santo repousou pacificamente no Senhor em 1804.

São Pimen alcançou o reino dos céus suportando graves doenças. O asceta russo cresceu e viveu com vários problemas de saúde, mas elas lhe preservaram das doenças da alma. Vivendo no fim do século XI e início do XII, Pimen pediu aos seus pais para ser levado ao mosteiro das cavernas de Kiev. Assim fizeram, e oravam pelo restabelecimento de sua saúde. O santo, porém, consciente do valor do sofrimento, pediu ao Senhor pela continuidade de seu estado doentio. Ali abraçou a vida monástica e foi tonsurado por anjos que, aparecendo à noute na frente de membros da comunidade, lhe contaram que recobraria a saúde somente perto de sua morte. Foi encontrado por monges que ouviram a celestial música já vestido com o hábito, tonsurado e com uma vela não mão. Seu cabelo tonsurado pode ser visto na cripta de São Theodósio. O estado doentio de Pimen era tamanho que muitas pessoas não suportavam vê-lo. Algumas vezes ficou, por causa disso, dois ou três dias sem que ninguém lhe levasse comida ou água. Mas o asceta tudo suportava sem reclamação, confiando na Misericórdia Divina. Repleto de compaixão por sua comunidade, Pimen curou certa vez um irmão que se encontrava muito doente. O irmão prometeu que iria lhe servir até o dia da morte, mas, com o tempo, relaxou em seu serviço. Com isso, sua antiga enfermidade retornou. São Pimen curou-o mais uma vez, no entanto. Passaram-se vinte anos de severos sofrimentos, e um dia, tal como foi-lhe previsto, encontrou-se saudável. Depois de comungar dos Santos Mistérios, indicou à comunidade o local de seu enterro, um lugar no qual outros monges haviam sido sepultados. Contou-lhes que havia ali o corpo de um monge que, embora houvesse sido enterrado com seu schema, se encontrava agora nu; e de outro que, embora enterrado nu, estava agora com vestes monásticas. Eventos miraculosos ocorreram no dia de seu repouso, e suas santas relíquias se encontram hoje nas cavernas Antoniev.

Santo Mitrophan, bispo de Voronezh, no Mikhail mundo (Michael), nasceu 08 de novembro de 1623. No synodikon (memorial-list), pertencente ao santo, a lista começa especialmente com pessoas de dignidade sacerdotal, e isso dá uma base para sugerir que ele nasceu em linhagem sacerdotal. Do Espiritual último testemunho de Sainted Mitrophan é conhecido, que ele "nasceu de pais piedosos e ressuscitou por eles na piedade incorrupto da Igreja do Oriente, na fé ortodoxa". Até 40 anos de idade o santo viveu no mundo: ele era casado, tinha um filho Ioann e serviu como pároco. O local da atividade pastoral do sacerdote Mikhail era a aldeia de Sidorov, situado no Rio Molokhta, um afluente do Teza fluindo para o Klyaz'ma, não muito longe da cidade de Shui (hoje distrito Vladimir). 

Tendo perdido sua esposa , padre Mikhail tomou os votos monásticos com o nome Mitrophan no deserto Zolotnikovsk em 1663. No synodikon do mosteiro a origem de São Mitrophan que começa com as palavras: "Origem do clero negro Mitrophan é de Sidorovsk". Após três anos de vida monástica, o sacerdote-monge Mitrophan foi escolhido Hegúmeno do Yakroma Kosma mosteiro [cf. 14 de outubro]. Ele guiou o mosteiro de 10 anos, mostrando-se zeloso como sua cabeça. Por seus esforços aqui eles levantaram uma igreja em honra do Salvador Misericordioso Não--by-Feito à Mão Imagem. 

Patriarca Joakim (1674-1690), aprendendo sobre a profunda piedade de São Mitrophan, ressuscitou em 1675 com a dignidade de archimandrite do então conhecido mosteiro Makarievo-Unzhensk. Sob a supervisão do santo, a igreja foi construída lá em honra da Anunciação (Blagoveschenie) MostHoly da Mãe de Deus, juntamente com um refeitório e torre sineira. No Moscow Sobor (Conselho) de 1681-1682 entre o número de medidas tomadas para a luta contra o cisma old-ritualista, e com o objetivo em mente de melhoria da iluminação cristã entre a população ortodoxa, foi deliberado o aumento do número de dioceses e de abrir novas catedrais em: Voronezh, Tambov, Kholmogor e Grã-Ustiug. São Mitrophan foi convocado para a capital e em 2 de abril de 1682, foi ordenado bispo de Voronezh pelo Patriarca Joakim e dezesseis arquipastores. 

O início do serviço de Sainted Mitrophan bispo coincidiram com um tempo terrível de problemas para Rus 'e um cisma da Igreja. Após a sua chegada em Voronezh o primeiro santo de todos enviados para os pastores de sua diocese uma carta circular, em que ele pediu a seus pastores a melhoria moral. "Veneráveis ​​sacerdotes de Deus Altíssimo - escreveu o santo, - conduzir o rebanho de Cristo Ye deve possuir olhos mentais brilhantes, iluminados pela luz da razão, a fim de levar os outros para o caminho correto Nas palavras!. Senhor, deveis ser vós a luz: "Vós és a luz do mundo" (Mt 5: 14) ... Cristo, o Salvador, confiando o rebanho a Seu apóstolo, disse três vezes para ele: pastor, como se inspirando-o de que a imagem de pastorado é triplo:. a palavra de ensino, a oração em benefício dos Santos Mistérios, ea exemplo de vida Lei vós também por todos os três métodos: dar exemplo de uma boa vida, ensinar o seu povo e orar por los, fortalecê-los pelos Santos Mistérios, acima de tudo, esclarecer os incrédulos por santo Batismo, e levar os pecadores ao arrependimento Esteja atento para os doentes, a fim de que suas vidas não pode ser privado da comunhão dos santos mistérios ea unção com óleo santo. . " 

São Mitrophan iniciou a sua actividade arqui-pastoral com a construção de uma nova catedral em honra da Anunciação da Mãe MostHoly de Deus, substituindo um antigo templo de madeira. Em 1692 a catedral com capelas em honra do Archistrategos Miguel e São Nicolau foi consagrada. Nos 20 anos que Sainted Mitrophan era bispo, foi fundado o número de igrejas aumentou 182-239, e dois mosteiros: o Korotoyaksk Ascension (Voznesenie) eo Bitiugsk Trindade mosteiros. E dentro dos mosteiros existentes, ele se preocupou sobre a erradicação da unseeming e distúrbios, enfatizando vida estrito acordo com a regra monástica. 

Voronezh O primeiro bispo ansiosamente preocupou-se sobre as necessidades de seu rebanho. Ele consolou tanto os pobres e os ricos, era um defensor de viúvas e órfãos, e um defensor da injustiçado. Sua casa serviu como um albergue para estrangeiros e um hospício para os doentes. O santo rezou não só para a vida, mas também para os cristãos mortos, e, particularmente, para os soldados caídos pela pátria, inscrevendo seus nomes na lista de memorial do synodikon. Lembrando-los em [preparação dos dons precedente Liturgia do sacerdote] Proskomedia, Sainted Mitrophan disse: "Se a alma do justo, então estar lá uma parcela maior de merecimento; se, contudo, ser um pecador, então há uma comunhão com a misericórdia de Deus" . 

Existia uma grande amizade de Mitrophan Sainted com Sainted Pitirim, Bispo de Tambov (Com. 28 Julho). Eles não só manteve correspondência, mas também se reuniu para conversar espiritual. A história da fundação perto de Tambov do Tregulyaev João mosteiro Precursor estava conectado com a amizade dos bispos. Em 15 de setembro de 1688 São Mitrophan visitou com São Pitirim. Três deles juntos (com eles estava o padre Vasilii) levou um passeio, para um lugar de orações solitárias de Tambov archpastor, e eles escolheram o lugar para o mosteiro futuro. 

Santo Mitrophan, um homem intensamente patriótico, por sua própria moral autoridade, bondade do coração e orações contribuiu para as reformas de Pedro I, a necessidade e objetivo de que ele bem entender. Com a construção de uma frota de Voronezh para uma campanha contra Azov, São Mitrophan exortou a nação a apoiar plenamente Pedro I. Isso foi particularmente importante, uma vez que muitos consideravam a construção de uma frota como um assunto inútil. O santo não se limitou apenas ao conselho para o czar, mas também prestado apoio material ao Tesouro do Estado, que precisava do dinheiro para a construção da frota, e ele forneceu todos os meios, ciente de que eles iriam para o bem-estar da nação. 

os sentimentos patrióticos do santo foram combinados em sua alma, com fé inabalável e rigoroso convicção ortodoxa, por conta de que ele não tinha medo de incorrer na ira do czar. Assim, o santo se recusou a ir a tribunal para Pedro I, uma vez que não estava ali estátuas de deuses pagãos, e embora por desobediência à vontade imperial desgraça ameaçava o santo, ele permaneceu inflexível. Peter deu ordens para remover as estátuas e desde então estava imbuído de um maior respeito para o bispo. Mitrophan santo morreu em 1703 na velhice extrema, tendo antes da morte o esquema com o nome Makarii. O funeral foi realizado 4 de Dezembro. Czar Pedro se eu carregava o caixão da catedral até o túmulo. Despedir, ele disse: "Não me resta mais nenhuma tão santo ancião memória eterna estar com ele.". Um dos monumentos marcantes da vida e da atividade de São Mitrophan é o seu testamento espiritual. Nela, ele diz: "Ao destino divino cheguei a velhice e agora eu ter esgotado minha força natural Pelo que tenho julgado esta minha redação final ... Quando minha alma pecadora é liberado de sua união com a carne, confio. para o seio da Sabedoria de Deus tê-lo criado, que pode achar graça como a obra das suas mãos, e os ossos pecaminosas concederei que a mãe de todos, na expectativa dali da ressurreição dos mortos ". Mais adiante, abordando os pastores e os rebanhos, o santo diz: "O pecador simples dá resposta a Deus apenas a sua alma em paz, mas os sacerdotes podem vir a atormentar para muitos, em negligenciar as ovelhas, a partir do qual eles se reúnem leite e lã. Para todos .. como a regra dos sábios é: fazer o trabalho, preservar um equilíbrio - haveis de ser rico; beber moderadamente, comer pouco - haveis de ser saudável, fazer o bem, evitar o mal - vós serás salvo ". A comemoração do Sainted Mitrophan foi criada em 1832.

Sobre o poder do Espírito Santo, através de Quem o Reino de Deus é revelado, o Senhor previu: ''Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino''[Mt. 16:28]. Em todo lugar e de todos os modos o Rei se fará presente, e todo lugar será Seu Reino, já que o advento dele não significa que passe de um lugar para o outro, mas sim a revelação do poder do Espírito Divino. É por isto que se disse: ''virá em poder''. E este poder não se torna manifesto para pessoas simplesmente ordinárias, mas para aqueles que permanecem com o Senhor, ou seja, para aqueles que afirmaram sua fé Nele, como Pedro, Tiago e João, e especialmente para aqueles que estão livres de toda degradação da natureza. Portanto, e precisamente por causa disto, Deus Se manifesta sobre a montanha, por um lado descendo de Suas alturas e por outro lado elevando-nos das profundezas da corrupção, já que o Transcendente assumiu natureza mortal. Certamente, tal manifestação transcende em muito os limites alcançados pela mente, já que é efetivada pelo poder do Espírito Divino. Assim, a Luz da Transfiguração do Senhor não é algo que vem e depois se esvanece, nem está sujeita às faculdades sensoriais, embora tenha sido contemplada por olhos corporais por curto período no cume de uma montanha insignificante. Mas os iniciados no Mistério, (os discípulos) do Senhor, passaram naquele momento da simples carne para o espírito através de uma transformação de seus sentidos, efetivada no interior deles pelo Espírito Santo, e de tal modo que contemplaram a bem aventurança que o Espírito havia forjado neles para que vissem a Luz Inefável. 

Aqueles que não atingiram este ponto conjecturaram que os escolhidos dentre os Apóstolos contemplaram a Luz da Transfiguração do Senhor por meio de alguma faculdade criada e sensual, e por meio disso tentam rebaixar ao nível da criatura, como algo criado, não apenas esta Luz, o Reino e a Glória de Deus, mas também o Poder do Espírito Santo, através de Quem os Divinos Mistérios se fazem revelados. Como toda probabilidade, tais pessoas não tiveram atenção às palavras do Apóstolo Paulo: ''Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.

Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, e até mesmo as profundezas de Deus'' [1 Cor. 2:9 e 10]. Assim, com o alvorecer do Oitavo Dia, o Senhor, tomando Pedro, Tiago e João, foi à Montanha orar. Ele sempre orava só, se afastando de todos, até mesmo dos próprios Apóstolos, como por exemplo quando com cinco pães e dois peixes alimentou cinco mil homens, além de mulheres e crianças [Mt.14:19 a 23]. Ou [orava] levando consigo aqueles que excediam os demais, como quando ao aproximar-se de sua Paixão Salvadora disse aos outros discípulos: ''Sentem aqui enquanto vou orar'' [Mt26:36]. Então ele levou consigo Pedro, Tiago e João. Mas em nosso exemplo aqui e agora, o Senhor levou-os a uma alta montanha e se transfigurou diante deles, ou seja, diante de seus olhos. 

O que significa dizer: ''Ele se transfigurou''?, pergunta o Teólogo Boca-de-Ouro [São João Crisóstomo]. Ele responde: ''Revelou algo de Sua Divindade para eles, na medida em que estavam preparados para apreendê-la, e mostrou-lhes o Deus que habitava dentro Dele''. O Evangelista Lucas diz: ''E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto'' [Lucas 9:29]; e do Evangelista Mateus podemos ler: ''E Seu rosto brilhava como o sol'' [Mt.17:2]. Mas o Evangelista afirma isto não significando que esta Luz devia ser pensada como subsistente aos sentidos (deixemos de lado a cegueira da mente daqueles que não conseguem conceber nada maior daquilo que é conhecido por meio dos sentidos). Antes, é para mostrar que Cristo Deus é, para aqueles que vivem e contemplam pelo Espírito, como o sol para aqueles que vivem na carne e contemplam pelos sentidos. Desse modo, nenhuma outra Luz para conhecimento da Divindade é necessária para aqueles que foram enriquecidos com os dons divinos. 

Aquela mesma Luz inescrutável brilhou e misteriosamente se manifestou aos mais importantes Apóstolos naquele momento, quando o Senhor orava. Isto demonstra que o que gera esta visão abençoada é a oração, e que aquela radiação ocorreu e se manifestou pela união da mente com Deus, e que isto é concedido a todos que, com constantes exercícios nos esforços da virtude e da oração, lutam para orientar suas mentes para Deus. A beleza verdadeira, essencialmente, só pode ser contemplada por uma mente purificada. Olhar para sua luminosidade é assumir algum tipo de participação nela, como se algum raio brilhante se gravasse sobre a face. Até mesmo a face de Moisés foi iluminada por sua proximidade de Deus. Vocês não sabem que Moisés foi transfigurado quando subiu a montanha e lá contemplou a Glória de Deus? Mas Moisés não realizou isso, mas antes passou por uma transfiguração. Entretanto, Nosso Senhor Jesus Cristo possuía Ele mesmo aquela Luz. A este respeito, de fato , Ele não precisava orar para que Sua carne irradiasse com a Luz Divina; mas o fez para revelar a maneira como a Luz desce sobre os santos de Deus e como contemplá-la. Pois está escrito que até os santos ''brilharão como o sol'' [Mt. 13:43], o que quer dizer que serão inteiramente permeados pela Luz Divina que viram em Cristo, divina e inexprimivelmente brilhando de Sua Irradiação, sendo emitida de Sua natureza divina. No Monte Tabor foi manifesta também em Sua carne por razão da união hipostática (isto é, a união das duas naturezas perfeitas, divina e humana, no interior da Pessoa [Hipóstase] divina de Cristo, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade). O Quarto Concílio Ecumênico, em Calcedônia, definiu esta união hipostática das duas naturezas de Cristo, a humana e a divina, como ''sem mistura, sem mudança, sem divisão e sem separação''. Cremos que na Transfiguração Ele manifestou não algum outro tipo de luz, mas somente aquela que se encontrava ocultada sob Seu exterior carnal. Esta Luz é a Luz da Natureza Divina, e como tal, é Incriada e Divina. Assim também, nos ensinamentos dos Santos Padres, Jesus Cristo se transfigurou no Monte Tabor não tomando sobre si algo novo nem sendo transformado em algo novo, nem por meio de algo que Ele não possuía. Antes, foi para mostrar a Seus discípulos o que Ele já era, abrir seus olhos e trazê-los da cegueira à visão. Pois você não percebe que os olhos que conseguem ver as coisas naturais seriam cegos para esta Luz? Assim, esta Luz não é uma luz dos sentidos, e aqueles que a estavam contemplando não o faziam com os olhos sensoriais, mas foram transformados pelo poder do Espírito Divino. Eles foram transformados, e somente desta maneira eles viram a transformação tomando lugar por meio da própria assunção de nossa perecibilidade, com a deificação através da união com o Verbo de Deus que tomou o lugar dela. Também desse modo aquela que concebeu e deu à luz miraculosamente reconheceu que Aquele que nascia dela era Deus encarnado. Assim foi também com Simeão, que somente pegou a criança em seus braços, e com a idosa Anna, saindo [do Templo de Jerusalém], já que o Poder Divino os iluminou, como através de uma vidraça, doando luz para aqueles que possuíam os olhos do coração puros. 

E por que o Senhor, antes do início da Transfiguração, escolheu os mais importantes dos Apóstolos e os levou para a Montanha com Ele? Certamente era para lhes revelar algo grande e misterioso. O que há de particularmente grande e misterioso em lhes mostrar uma luz sensorial, que não apenas os mais avançados mas também os demais Apóstolos possuíam abundantemente? Por que eles iriam precisar de uma transformação dos olhos pelo poder do Espírito Santo para contemplar esta Luz, se ela fosse meramente criada e sensorial? Como a Glória e o Reino do Pai e o Espírito Santo poderiam se projetar em algum tipo de luz sensorial? De fato, em que tipo de Glória e Reino viria Cristo no fim dos tempos, quando não seria necessária nada no ar, nem em qualquer coisa similar, mas quando, nas palavras do Apóstolo, ''Deus será tudo em todos'' (1 Cor.15:28)? Assim, é óbvio que a Luz do Tabor era a Luz Divina. E o Evangelista João, inspirado pela Revelação Divina, afirma claramente que a cidade futura e perene ''não tem necessidade que o sol e a lua brilhem sobre ela. Pois a Glória de Deus a ilumina, e o Cordeio é sua lâmpada'' (Apocalipse 21:23). Não é claro que ele aponta aqui que este [Cordeiro] é Jesus, que é divinamente transfigurado sobre o Tabor, e que a carne Daquele que brilha é a lâmpada manifestando a Glória da Divindade para aqueles que ascenderam a montanha junto Dele? João o Teólogo diz também sobre os habitantes desta cidade: ''E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre'' [Apocalipse 22:5-6]. Mas como, poderíamos perguntar, é esta luz na qual ''não há mudança, nem sombra nem alteração''? Que luz existe que é constante senão a Luz de Deus? Mais ainda, poderiam Moisés e Elias (e particularmente o primeiro, que claramente estava presente apenas em espírito e não na carne [Elias ascendeu corporalmente aos céus em uma carruagem de fogo]) brilharem com qualquer tipo de luz sensorial e serem vistos e reconhecidos? Especialmente dado o que deles está escrito: ''Os quais apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém'' [Lc 9:31]. E como poderiam os Apóstolos reconhecer aqueles que nunca tinham sequer visto, senão através do misterioso poder da Luz Divina, abrindo os olhos mentais deles? 

Mas não percamos a atenção às interpretações mais profundas das palavras do Evangelho. Devemos crer então, da mesma forma que aqueles que nos ensinaram, que eram eles mesmos iluminados pelo próprio Senhor, e que somente eles conheciam tão bem: os Mistérios de Deus, nas palavras de um profeta, são conhecidos tão somente por Deus e em Sua proximidade perpétua. Deixe-nos, ao considerar os Mistérios da Transfiguração do Senhor de acordo com o ensinamento deles, lutar para que sejamos iluminados por esta Luz e encorajados a amar e lutar pela Glória e Beleza eternas, purificando nossos olhos espirituais dos pensamentos mundanos e nos abstendo dos prazeres passageiros e perecíveis que obscurecem o traje da alma e levam ao fogo da geena e da escuridão sem fim. Que fiquemos livres disto pela iluminação e conhecimento da Luz incorpórea e sempiterna de nosso Salvador transfigurado no Tabor, em Sua Glória, e de Seu Pai, por toda a eternidade, e de Seu Espírito Vivificante, que são Uma só Irradiação, Uma só Divindade, e Glória, e Reino e Poder agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.''

São Gregório Palamas

Tropario

Kondakion

Eusígnio nasceu em Antioquia em meados do século III. Serviu por sessenta anos no Exército romano, sob os Imperadores Dioclecino, Maximiano Hércules, Constâncio Chloro, Constantino o Grande e seus filhos. Foi companheiro de São Basiliscus [comemorado em 3 de março e 22 de maio], e forneceu um relato de seu martírio. No início do reinado de São Constantino o Grande, Santo Eusígnio foi testemunha da aparição da Cruz no céu, uma predição da vitória do ''Igual aos Apóstolos''. Santo Eusígnio se retirou do serviço militar em idade avançada e retornou para sua pátria. Ali passou seu tempo em oração, jejum e serviços litúrgicos. Assim viveu até o início do reinado de Juliano o Apóstata [361-363], que liderou um retorno do Império às práticas pagãs. Denunciado por cidadãos antioquinos, Santo Eusígnio enfrentou o tribunal diante do Imperador em 362. Firmemente e destemidamente denunciou a apostasia de Juliano e o reprovou, dando-lhe como exemplo São Constantino e descrevendo com detalhes a aparição do sinal da cruz nos céus. Juliano ordenou que o santo, que contava então com 110 anos, fosse decapitado. 

Os santos monges Dalmatus, Isaac e Faustus foram higúmenos de um mosteiro dalmaciano. O monge Dalmatus serviu no exército durante o reinado de São Teodósio o Grande [379-395] e conquistou sua admiração. Tendo deixado o mundo entre os anos 381-383, adentrou a vida monástica próximo à Constantinopla, junto com seu filho Faustus. O Monge Isaac tonsurou tanto pai quanto filho e os guiou no início de suas vidas ascéticas.

Tropário

O God of our Fathers,

always always act with kindness towards us;

take not Your mercy from us,

but guide our lives in peace

through the prayers of Venerable Isaac, Dalmátus, and Faustus.

Kondákion

Through asceticism you shone like lights in the world

and by your faith you overthrew heresies.

We praise you with hymns, Isaac, Dalmátus, and Faustus,

as servants of Christ who are praying for us all.

Tropário

Your life, O Basil, was true and your chastity undefiled.

In fasting, vigilance and exposure to heat and frost

You subdued your flesh for the sake of Christ.

Therefore your countenance shone with the brilliance of the sun.

Today the faithful glorify your holy falling-asleep.

Implore Christ to deliver us from all bondage, dissension and war,

And to grant great mercy to our souls!

Abim, Antonio, Gurias, Elezar, Eusebonus, Alimus, Marcelo, Solomonia [mãe deles] e o mestre Eleazar sofreram em The seven holy Maccabee martyrs Abim, Antonius, Gu a.C. sob o impiedoso Rei sírio Antíoco IV Epifânio. O tolo governante amava os costumes helênicos e pagãos e desprezava os judaicos. Fez tudo o possível para afastar o povo da observância da Lei de Moisés e de sua aliança com Deus. Profanou o Templo do Senhor, colocando nele uma estátua do deus Zeus e forçando judeus a adorá-la. Muitos abandonaram o o Deus de Abraão, Isaac e Jacó, mas também haviam aqueles que mantiveram a fé na vinda do Salvador. Um ancião de noventa anos, o mestre e escriba Eleazar, foi levado a julgamento por sua fidelidade à Lei Mosaica. Sofreu torturas e morreu em Jerusalém. Os discípulos de Santo Eleazar, os sete irmãos macabeus e sua mãe Solomonia, também demonstraram imensa coragem. Foram levados a julgamento em Antioquia. Bravamente, confessaram seguir o Deus verdadeiro e se recusaram a comer carne de porco, que era proibida pela Lei. O irmão mais velho falava pelos demais, avisando aos seus perseguidores que eles preferiam morrer a quebrar a Lei. Por causa disso, foi brutalmente torturado diante de seus irmãos e de sua mãe. Sua língua, mãos, pés e couro cabeludo foram arrancados, e depois foi atirado a um caldeirão ardente. Os próximos cinco irmãos foram também torturados um após o outro, apenas o sétimo sendo deixado vivo. Antíoco sugeriu a Santa Solomonia que persuadisse o menino a obedecer as leis do Rei. Ao em vez disso, a corajosa mãe lhe falou para imitar o exemplo de seus irmãos. A criança repreendeu o Rei e foi torturado ainda mais cruelmente que seus irmãos. Depois que todas as sete crianças morreram, Santa Solomonia levantou suas mãos em oração e faleceu. O martírio dos irmãos Macabeus inspirou Judas Macabeu, que liderou uma revolta contra Antíoco Epifânio. Com ajuda de Deus, Judas conquistou a vitória e purificou o Templo de Jerusalém. Ele também destruiu os altares que os pagãos haviam construído nas ruas. Vários Padres da Igreja pregaram sermões sobre os sete Macabeus, dentre eles São Cipriano de Cartago, Santo Ambrósio de Milão, São Gregório Nanziano e São João Crisóstomo. 

Tropario 

Let us praise the seven Maccabees, 

with their mother Salome and their teacher Eleazar; 

they were splendid in lawful contest 

as guardians of the teachings of the Law. 

Now as Christ’s holy martyrs they ceaselessly intercede for the world.

Kondakion

Seven pillars of the Wisdom of God 

and seven lampstands of the divine Light, 

all-wise Maccabees, greatest of the martyrs before the time of the martyrs, 

with them ask the God of all to save those who honor you.