Santo Monge Pimen, o muito adoentado (07 de Agosto)
Santo Monge Pimen, o muito adoentado, das cavernas próximas de Kiev
(Séc. XI e XII)
São Pimen alcançou o reino dos céus suportando graves doenças. O asceta russo cresceu e viveu com vários problemas de saúde, mas elas lhe preservaram das doenças da alma. Vivendo no fim do século XI e início do XII, Pimen pediu aos seus pais para ser levado ao mosteiro das cavernas de Kiev. Assim fizeram, e oravam pelo restabelecimento de sua saúde. O santo, porém, consciente do valor do sofrimento, pediu ao Senhor pela continuidade de seu estado doentio. Ali abraçou a vida monástica e foi tonsurado por anjos que, aparecendo à noute na frente de membros da comunidade, lhe contaram que recobraria a saúde somente perto de sua morte. Foi encontrado por monges que ouviram a celestial música já vestido com o hábito, tonsurado e com uma vela não mão. Seu cabelo tonsurado pode ser visto na cripta de São Theodósio. O estado doentio de Pimen era tamanho que muitas pessoas não suportavam vê-lo. Algumas vezes ficou, por causa disso, dois ou três dias sem que ninguém lhe levasse comida ou água. Mas o asceta tudo suportava sem reclamação, confiando na Misericórdia Divina. Repleto de compaixão por sua comunidade, Pimen curou certa vez um irmão que se encontrava muito doente. O irmão prometeu que iria lhe servir até o dia da morte, mas, com o tempo, relaxou em seu serviço. Com isso, sua antiga enfermidade retornou. São Pimen curou-o mais uma vez, no entanto. Passaram-se vinte anos de severos sofrimentos, e um dia, tal como foi-lhe previsto, encontrou-se saudável. Depois de comungar dos Santos Mistérios, indicou à comunidade o local de seu enterro, um lugar no qual outros monges haviam sido sepultados. Contou-lhes que havia ali o corpo de um monge que, embora houvesse sido enterrado com seu schema, se encontrava agora nu; e de outro que, embora enterrado nu, estava agora com vestes monásticas. Eventos miraculosos ocorreram no dia de seu repouso, e suas santas relíquias se encontram hoje nas cavernas Antoniev.
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