São Partênio e São Lucas de Stíria (7 de Fevereiro)

7/20, Segunda-feira
SEMANA DA TIROFAGIA
Pós-Festa da Grande Festa do Santo Encontro de Nosso Senhor Jesus Cristo
Stº. Pont. e Conf. , Partênio, Bp. De Lampsaque – Mizia (+ séc IV);
Stº. Erem. e Míst., Lucas de Stíria – Grécia (+ 953);
Lit.:.................... III Jo 1: 1-15 ; ................................ Lc 19: 29-40; 22: 7-39
Semana completa normal, mas com abstinência de carne
Do Dia
III João 1:1-15
1O Ancião ao caríssimo Gaio, a quem amo na verdade. 2Caríssimo, desejo que em tudo prosperes e que a tua saúde corporal seja tão boa como a da tua alma. 3Muito me alegrei com a chegada dos irmãos e com o testemunho que deram da tua verdade, isto é, de como vives na verdade. 4Não há alegria maior para mim do que saber que os meus filhos vivem na verdade. 5Caríssimo, procedes fielmente agindo assim com teus irmãos, ainda que estrangeiros. 6Eles deram testemunho da tua caridade diante da Igreja. Farás bem provendo-os do necessário para a viagem, de um modo digno de Deus. 7E pelo Nome que eles se puseram a caminho, sem nada receber dos gentios. 8Devemos, pois, acolher esses homens, para que sejamos cooperadores da Verdade. 9Escrevi algumas palavras à Igreja. Mas Diótrefes, que ambiciona o primeiro lugar, não nos recebe. 10Por isso, se eu for aí, repreenderei a sua conduta, pois ele propaga palavras más contra nós. Não satisfeito com isso, se recusa a receber os irmãos e impede aqueles que o desejam fazer, expulsando-os da Igreja. 11Caríssimo, não imites o mal, mas o bem. O que faz o bem é de Deus. Quem faz o mal não viu a Deus. 12Quanto a Demétrio, todos dão testemunho dele, inclusive a própria Verdade. Nós também testemunhamos a seu favor, e tu sabes que o nosso testemunho é verdadeiro. 13Teria muitas coisas a te escrever, mas não quero fazê-lo com tinta e pena. 14Espero ver-te em breve e então falaremos face a face. 15Que a paz esteja contigo! Teus amigos te saúdam. Saúda os nossos, cada um por seu nome.
Evangelho segundo São Lucas 19:29-40; 22:7-39
29Ao se aproximar de Betfagé e de Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois discípulos, 30dizendo: "Ide ao povoado da frente e, ao entrardes, encontrareis um jumentinho amarrado que ninguém ainda montou: soltando-o, trazei-o. 31E se alguém vos perguntar 'Por que o soltais?', respondereis: 'O Senhor precisa dele'". 32Tendo partido, os enviados encontraram as coisas como ele lhes dissera. 33Enquanto desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: "Por que soltais o jumentinho?" 34Responderam: "O Senhor precisa dele". 35Levaram-no então a Jesus e, estendendo as suas vestes sobre o jumentinho, fizeram com que Jesus montasse. 36Enquanto ele avançava, o povo estendia suas próprias vestes no caminho. 37Já estava perto da descida do monte das Oliveiras, quando toda a multidão dos discípulos começou, alegremente, a louvar a Deus com voz forte por todos os milagres que eles tinham visto. 38Diziam: "Bendito aquele que vem, o Rei, em nome do Senhor! Paz no céu e glória no mais alto dos céus!" 39Alguns fariseus da multidão lhe disseram: "Mestre, repreende teus discípulos". 40Ele, porém, respondeu: "Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão". 7Veio o dia dos Ázimos, quando devia ser imolada a páscoa. 8Jesus então enviou Pedro e João, dizendo: "Ide preparar-nos a páscoa para comermos". 9Perguntaram-lhe: "Onde queres que a preparemos?" 10Respondeu-lhes: "Logo que entrardes na cidade, encontrareis um homem levando uma bilha de água. Segui-o até à casa em que ele entrar. 11Direis ao dono da casa: 'O Mestre te pergunta: onde está a sala em que comerei a páscoa com os meus discípulos?' 12E ele vos mostrará, no andar superior, uma grande sala, provida de almofadas; preparai ali". 13Eles foram, acharam tudo como dissera Jesus, e prepararam a páscoa. 14Quando chegou a hora, ele se pôs à mesa com seus apóstolos 15e disse-lhes: "Desejei ardentemente comer esta páscoa convosco antes de sofrer; 16pois eu vos digo que já não a comerei até que ela se cumpra no Reino de Deus". 17Então, tomando um cálice," deu graças e disse: "Tomai isto e reparti entre vós; 18pois eu vos digo que doravante não beberei do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus". 19E tomou um pão, deu graças, partiu e distribuiu-o a eles, dizendo. "Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória". 20E, depois de comer, fez o mesmo com o cálice, dizendo: "Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado em favor de vós. 21Eis, porém, que a mão do que me trai está comigo, sobre a mesa. 22O Filho do Homem vai, segundo o que foi determinado, mas ai daquele homem por quem ele for entregue!" 23Começaram então a indagar entre si qual deles iria fazer tal coisa. 24Houve também uma discussão entre eles: qual seria o maior? 25Jesus lhes disse: "Os reis das nações as dominam, e os que as tiranizam são chamados Benfeitores. 26Quanto a vós, não deverá ser assim; pelo contrário, o maior dentre vós torne-se como o mais jovem, e o que governa como aquele que serve. 27Pois, qual é o maior: o que está à mesa, ou aquele que serve? Não é aquele que está à mesa? Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve! 28Vós sois os que permanecestes constantemente comigo em minhas tentações; 29também eu disponho para vós o Reino, como o meu Pai o dispôs para mim, 30a fim de que comais e bebais à minha mesa em meu Reino, e vos senteis em tronos para julgar as doze tribos de Israel. 31Simão, Simão, eis que Satanás pediu insistentemente para vos peneirar como trigo; 32eu, porém, orei por ti, a fim de que tua fé não desfaleça. Quando, porém, te converteres, confirma teus irmãos". 33Disse ele: "Senhor, estou pronto a ir contigo à prisão e à morte". 34Ele, porém, replicou: "Pedro, eu te digo: o galo não cantará hoje sem que por três vezes tenhas negado conhecer-me". 35E disse-lhes: "Quando eu vos enviei sem bolsa, nem alforje, nem sandálias, faltou-vos alguma coisa?" — "Nada", responderam. 36Ele continuou: "Agora, porém, aquele que tem uma bolsa tome-a, como também aquele que tem um alforje; e quem não tiver uma espada, venda a veste para comprar uma. 37Pois eu vos digo, é preciso que se cumpra em mim o que está escrito: Ele foi contado entre os iníquos. Pois também o que me diz respeito tem um fim". 38Disseram eles: "Senhor, eis aqui duas espadas". Ele respondeu. "É suficiente!" 39Ele saiu e, como de costume, dirigiu-se ao monte das Oliveiras. Os discípulos o acompanharam.


Versão Bíblica: Bíblia de Jerusalém.

HAGIOGRAFIA

Santo Pontífice e Confessor Partênio
Bispo de Lampsaque – Mizia (+ séc IV)

Resultado de imagem para Saint Parthenius Orthodox iconSão Partênio, filho de um bom homem chamado Cristódulo, era originário de Melitópolis, Pouco conhecedor das letras humanas, era, em compensação, versadíssimo nas Escrituras santas. Condoído com a sorte dos pobres, moço, fez-se pescador; todas as tardes, religiosamente, era visto pela cidade a vender o produto do trabalho diário, cujo apurado, totalmente, distribuía à pobreza. Deus principiou a operar milagres por intermédio daquela santa alma, quando Partênio completou dezoito anos. Livrando do espírito impuro muitos possuídos pelo demônio, Partênio foi chamado pelo bispo de Melitópolis e feito sacerdote. Ordenado padre, ficou encarregado de visitar as ovelhas do rebanho do bom bispo. Foi numa dessas visitas que, encontrando-se com um cão raivoso, o matou tão somente, fazendo o sinal da cruz, diante do animal que lhe saltava ao pescoço, selvagemente. O bispo de Cízica, Áscolo, fê-lo bispo de Lâmpsaco, lugar em que a população era quase totalmente pagã. Pelas orações e instruções, principalmente pelos milagres ali operados, o santo converteu a cidade inteira. Um dia, determinando usar uma grande pedra que pertencera a um dos templos dos idólatras de Lâmpsaco, ordenou a transportassem para a igreja que fervorosamente levantava na cidade. Entre os homens que se incumbiram da remoção da enorme peça estava um operário chamado Eutiquiano. Esse Eutiquiano, posta a pedra no carro, foi, em dado momento, escorregando, por-se debaixo das rodas. Amassado, morreu na hora. Quando Partênio soube do sucedido, ficou emocionadíssimo, e, atribuindo-o a uma investida do demônio, correu ao local do acidente, encontrando o homem morto. Ajoelhando-se-lhe ao lado, ergeu os olhos para o céu e dirigiu, a chorar, uma fervente prece ao Senhor. Terminada a oração, Eutiquiano voltou à vida. Sentado, olhava para um e para outro, sem saber o que lhe havia sucedido. Conta-se também de São Partênio que, em Hecléia, metrópole da Trácia, ao visitar o bispo Hipatiano, encontrou-o gravemente doente. No mesmo instante, por revelação divina, descobriu a causa do mal do prelado: a avareza. - Tua doença, disse a Hipatiano, não te vem do corpo, mas da alma. - Da alma? Fez o prelado debilmente. Mas como ? - Sim, confirmou Partênio. É a avareza que te corrói, pouco a pouco. E, se quiseres recuperar a saúde toda ela, restituiu a Deus todos os bens dos pobres, que conservas. O bispo, chamado o ecônomo, deu-lhe ordens para distribuir à pobreza tudo o que ferrenhamente guardava. - Não, tornou o Santo. Tu mesmo é que deverás fazê-lo. - Mas, tornou o doente prelado, sinto-me sem forças. Como deixarei este leito, tão fraco estou? - Não te sentirás fraco amanhã, sentenciou São Partênio, convictamente, Manda que, amanhã de manhã, toda a pobreza se reúna na igreja de Santa Glicéria e vai cumprir o dever. Hipatiano, no dia seguinte, fez-se transportar para a igreja. E, à medida que se livrava dos bens que conservava, ia recuperando, milagrosamente, as forças que o haviam abandonado. Três dias depois, estava toda a saúde de outrora. Quando São Partênio morreu, aquele bispo, em companhia doutros prelados, prestou-lhes os últimos deveres.




Tropário dos Pais, Quarto Tom

Deus de nossos Pais, cuja clemência sempre age para nós, não afasta de nós a Tua Misericórdia, mas pelas tuas suplicas governa as nossas vidas na Paz.

Kondákion de São Parthenios, Terceiro Tom
Tu recebestes a divina graça dos milagres, Santo Pontífice Parthenios, taumaturgo portador de Deus; para curar qualquer sofrimento dos fieis, Pai Santo; e afugentas os espíritos do Mal; eis porque nós te cantamos, como supremo iniciado na Graça de Deus.

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